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Mostrando postagens de maio, 2020

Ensino híbrido - vamos conhecer?

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    Há muito material disponível sobre ensino híbrido . Fiz uma busca usando essa expressão na Amazon (amazon.com.br): 44 títulos sobre esse assunto. Qual comprar? Na internet, uma busca sobre a mesma expressão sugere milhares de possibilidades entre textos, vídeos, imagens etc. Por onde começar? Se o professor não souber avaliar a qualidade disso, creio que a abundância de material disponível na internet, por exemplo, pode ser tão prejudicial quanto a escassez dele.  O que pretendo com essa postagem é desenhar uma trilha pela qual o professor acesse informações fidedignas gratuitas (disponíveis na internet) para conhecer o ensino híbrido. Sugiro apenas um livro para quem quiser se aprofundar - livros são caros no Brasil (precisamos pensar bem antes de comprá-los). Vamos começar? 1 - Para iniciar o contato com o ensino híbrido, sugiro o vídeo produzido pela   Fundação Lemann . De forma breve, em menos de 3 minutos,  explica o papel da tecnologia como facilitadora da aprendizagem . Al

Gestão de sala de aula: trabalho em grupo

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     https://revistadorh.com.br/wp-content/uploads/2017/02/avaliacao-mudando.png      Segunda aula do   2º módulo  da pós graduação em Metodologias Ativas:  ensino híbrido e educação na cultura digital . O professor Fernando Trevisani, um dos responsáveis por esse módulo, pediu que nos organizássemos em grupo para discutir: (1) papel do professor, (2) papel do aluno, (3) gestão, (4) espaço, (5) tecnologia e (6) cultura escolar.      Estou no grupo 1. A discussão é muito interessante porque hoje, com tantas inovações, com a necessidade de aulas ativas em que o aluno seja de fato protagonista de sua aprendizagem, o papel de professor centro das atenções cai por terra. No meio dessa discussão, alguém do grupo faz uma pergunta que silencia a todos: "como vocês planejam o trabalho em grupo com os alunos?" .      Eu até suspirei. Tenho muitos traumas de trabalho em grupo - tanto como aluna tanto quanto professora. Como professora, já organizei trabalhos que deram certo e outros que

Sala de aula invertida: não é tão simples como acreditam ser

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     http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11288/MMat%2012-2016.pdf?sequence=1&isAllowed=y      Durante uma de nossas aulas do módulo 2 (ensino híbrido e educação na era digital) da pós graduação em Metodologias ativas , Lilian Bacich, ao falar sobre as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), começou a abordar a sala de aula invertida . Neste momento, respirei aliviada: isso eu já conheço e aplico com meus alunos. LE DO ENGANO de minha parte.     No módulo 1 lemos um texto sobre isso em uma dinâmica (World café) ainda presencial - estamos agora fazendo o curso online devido à pandemia do novo coronavírus. Apesar da leitura, eu não havia reparado em uma etapa essencial da sala de aula invertida: o diagnóstico do que os alunos aprenderam com a atividade prévia realizada fora do espaço escolar para que o professor possa personalizar o ensino . Foi neste momento que eu senti minhas bochechas corarem - fico assim quando me sinto muito constrangid

Testes de aprendizagem e personalidade

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     Começamos o 2º módulo da pós graduação em Metodologias Ativas: ensino híbrido e educação na cultura digital . Aulas a distancia devido ao novo coronavírus. Continuamos com a professora Lilian Bacich e com a assistência de Michael Filardi. Soma-se aos dois o professor Fernando Trevisani. Simpático, mostrou-se bastante acessível: gosto de gente como  a gente, isto é, que está na sala de aula. Essa é uma característica dos professores do Singularidades.      Já presenciei muita gente gabaritada, dando cursos de formação em escolas, com propostas irrealizáveis para uma sala de aula do Ensino Médio, por exemplo. É aquele momento em que o corpo docente se olha e, apesar de não externalizar, todos estão pensando o mesmo: "isso é muito bom na teoria, mas não cabe na nossa realidade". Geralmente, são pessoas que estão há muito tempo sem colocar os pés em uma sala de aula, ou seja, desconhecem a geração que aí está.           Só quem está na sala de aula e conhece as múltiplas re

Austin’s Butterfly: Building Excellence in Student Work - ensinando empatia

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Última aula do Módulo 1 (Metodologias ativas e inovação na educação: novas literácias digitais). Estamos em quarentena: há alguns dias estamos em casa devido à pandemia gerada pelo coronavírus (Covid 19). Ainda em fase de adaptação, tento me acostumar a uma nova rotina – isso inclui a pós em Metodologias Ativas. As aulas agora são via Meet , síncronas, cada um em sua casa. Não está sendo fácil. Na primeira aula online, senti-me perdida. Cheguei a me perguntar se deveria continuar a pós. Entretanto, fui muito bem acolhida por alguns colegas em uma atividade em grupo – sempre há alguém que entende mais de tecnologia e nos estende a mão para nos ensinar o que não sabemos. A empatia desses colegas foi essencial para que eu tivesse forças para continuar. É sobre isso que falaremos hoje: EMPATIA.  A empatia é algo natural para muitos – para outros não. Para nosso alívio, ela pode ser ensinada, treinada [1] . A BNCC traz a empatia, junto com a cooperação, como uma competência (9) a ser desenv